terça-feira, 19 de outubro de 2010

Falando em liberdade...

Eu não espero que você venha à mim com a reforma feita.Não espero as coisas impossíveis das batalhas irreais.
Eu não espero que você venha à mim como os objetos capitalistas que nos são (falsamente e fatalmente) confortantes.Não espero conforto, não espero alívio, não espero o descanso pleno do cansaço exaustivo.
Quero apenas que venha inteiro, de cara limpa, de braços, olhos, tato, mãos e coração abertos (já pedindo muito...).
Que venha assim como um campo livre para correr, como um pano branco disposto a se preencher das cores mais rubras, anis, fluor...disposto a viver.
Que venha assim, para que possa me receber da mesma forma...sem perfeição, sem inteiridade, sem limitações, só com liberdade.Amando em corpo, coração, alma...!
Assim, como já é.